En cartel

El Grupo Cena de Brasilia emprende gira con dos espectáculos

Una comedia romántica y una comedia dramática de dos autores inéditos en Brasil  son la esencia del repertorio del Grupo Cena que lleva de gira por ciudades de Minas Gerais y São Paulo, a partir del 16 de agosto y hasta el 31. Los espectáculos Dinossauros y Heróis – o Caminho do Vento, ambos dirigidos por Guilherme Reis, podrán ser vistos de 16 a 19 de agosto, en el  Galpão Cine Horto, de Belo Horizonte; dias 23 e 24, en el  Teatro Municipal de São João Del Rei; y del 28 a 31 de agosto, en el  SESC de Ribeirão Preto.La gira obtuvo el Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.

Los dos espectáculos reunen a actores de primera línea del teatro del Distrito Federal, con presencia también en cine y televisión. Estarán en esecna, Murilo Grossi, Chico Sant’Anna, Carmem Moretzsohn, William Ferreira e João Antonio, dando vida a personajes del argentino Santiago Serrano y del francés Gerald Sibleyras.

Dinossauros marcou el estreno de la obra de Santiago Serrano no Brasil  y después de este espectáculo fueron estrenadas otras obras del drmatugo como Fronteiras, Eldorado e ….El espectáculo apuesta por la simplciidad de lo que el grupo llama   «teatro esencial»: o ator e o texto. En escena, la historia de un insólito encuentro en uan madrugada de cualqueir gran ciudad. 

Heróis, o caminho do vento,  divierte y emociona, al mostrar lo cotidiano de tres ex-combatientes, en un asilo. Las fantasías, los deseos y las provocaciones de los tres viejitos llevan al escenario  el diseño sutil de los límites impuestos por la propìa vejez. 

Turnê 2012

Heróis, O Caminho do Vento é uma montagem recente do grupo, tendo iniciado sua trajetória em março de 2011, realizando temporadas em Brasília, em Recife (foi convidado para integrar a programação do festival Janeiro dos Grandes Espetáculos/2012) e no Rio de Janeiro (Projeto Mambembão/FUNARTE), iniciando sua participação em eventos e projetos que estimulam a circulação das artes cênicas.

Dinossauros foi a montagem inaugural do grupo, tendo estreado em dezembro de 2005. Desde sua estreia, o espetáculo participou de alguns dos mais importantes eventos do país, sempre com excelente repercussão, merecendo elogios de alguns dos principais críticos brasileiros. Recentemente realizou temporada em Buenos Aires, a convite do Centro Cultural General San Martin.

Grupo Cena

Fundado em 2005, em Brasília, o Grupo Cena vem criando um importante repertório a partir de textos nunca antes encenados no Brasil, com foco na atuação, buscando evidenciar o talento de um importante e experiente grupo de atores e atrizes da cidade. Este trabalho vem rendendo a admiração e o reconhecimento de público e da crítica de Brasília e de diversas cidades, no Brasil e no exterior, onde foram apresentados.

Além de Dinossauros (2005), a primeira peça montada pelo grupo, e Heróis, O Caminho do Vento (2011), o grupo foi responsável pelas montagens de Fronteiras, também de Santiago Serrano (2007); Varsóvia, de Patrícia Suárez (2009) e, mais recentemente, de Bagatelas, da norte-americana Suzan Glaspell (2011), todas sob direção de Guilherme Reis.

Em 2007, o grupo produziu para o Centro Cultural Banco do Brasil, o espetáculo Os Demônios, de Fiodor Dostoievsky, com direção de Antonio Abujamra e Hugo Rodas, apresentado em Brasília e no Rio de Janeiro.

Dinossauros

Um banco, uma luz e dois atores. Isso é o suficiente para criar a atmosfera do espetáculo Dinossauros, que desde sua estreia vem encantando o público com sua simplicidade e singeleza. Sob direção de Guilherme Reis, estão em cena Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi. Os atores encarnam dois solitários desconhecidos que, na madrugada de uma grande cidade, se encontram e aos poucos estabelecem uma relação que vai do medo ao companheirismo, chegando sutilmente a uma situação de intimidade entre si e com o público.

Desde sua estreia, o espetáculo participou de alguns dos mais importantes eventos do país, sempre com excelente repercussão, merecendo elogios de alguns dos principais críticos brasileiros. Entre outros, foi apresentado no FILO – Festival Internacional de Londrina (PR), no I Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí (SC), no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP) e fez temporadas no Espaço SESC, no Rio de Janeiro, no Espaço CPFL, em Campinas (SP), no Espaço BrasilTelecom, em Brasília e no Teatro 25 de Mayo, em Buenos Aires.

Alguns dos mais conceituados críticos do teatro brasileiro escreveram sobre Dinossauros:

Escrito nas estrelas (Sérgio Maggio – Correio Braziliense)

«A harmonia de Dinossauros parte do texto do argentino Santiago Serrano, um achado do diretor Guilherme Reis. De construção humanista, a peça ergue personagens que ultrapassam o arquétipo do solitário urbano. Não dá para perder um artigo, uma vírgula».

Delicadeza (Edelcio Mostaço)

«É o quanto basta – dois atores, um tablado e uma paixão – para ensejar este pequeno estudo de psicologia efetuado, essencialmente, em cima das reações que um provoca no outro».

Provocação e Reflexão (Beth Néspoli – Estado de São Paulo)

«Aparentemente singelo e despretensioso, Dinossauros, dueto de dois ótimos intérpretes, Carmem Moretzsohn e Murilo Grossi, foi outro destaque na reta final do FIT».

Os Dinossauros, nossos irmãos (Kil Abreu)

«Os Dinossauros de Santiago Serrano, autor argentino revelado no FIT pelo pessoal de Brasília, são sujeitos antes de tudo vitimados por paixões tristes. A montagem dirigida por Guilherme Reis encontra os caminhos acertados para valorizar tanto o material dramatúrgico quanto o trabalho dos atores. Pequena grande joia, a montagem reafirma a potência de um teatro econômico nos recursos materiais e valioso no resultado artístico».

Elenco

Carmem Moretzsohn iniciou sua carreira como atriz em 1980. Além do teatro destaca-se também como jornalista e assessora de imprensa especializada na área cultural. No teatro, são 25 anos sem deixar de subir ao palco um único ano. Trabalhou com diretores como Guilherme Reis, Fernando e Adriano Guimarães e Hugo Rodas. Participou da Companhia dos Sonhos dirigida por Hugo Rodas. Em 2005, apresentou o espetáculo Rosa Negra – uma saga sertaneja, onde foi autora do texto e atriz. Em cinema, participou dos filmes Celeste & Estrela (2005), The Book isOntheTable (1999), O Cego que Gritava Luz (1997), Doces Poderes (1997), A República dos Anjos (1991), Césio 137 (1990) e Círculo de Fogo (1990). Participou da montagem da peça Os Demônios, dirigida por Antonio Abujamra e Hugo Rodas, apresentada em Brasília e no Rio de Janeiro. Recentemente atuou em Cabaré das Donzelas Inocentes, de Sérgio Maggio, pela qual recebeu o Prêmio SESC do Teatro Candango.

Murilo Grossi trabalhou com os principais diretores de Brasília, dentre eles Hugo Rodas, Adriano e Fernando Guimarães, Fernando Vilar, Alexandre Ribondi e diretores do Rio e São Paulo, como Naum Alves de Sousa e Hamilton Vaz Pereira. Entre os espetáculos destacam-se Cartas de Um Sedutor, O Olho da Fechadura e Shakespeare in Concert. Em 1995 começa a trabalhar em cinema, sendo ativo participante do cinema brasiliense, bem como um dos atores representativos da chamada retomada do cinema brasileiro, com filmes como Canudos, Doces Poderes, Mauá, Brava Gente Brasileira, entre outros. A extensa produção cinematográfica do ator Murilo Grossi, com 12 longas e 16 curtas, inclui trabalhos com prestigiados diretores como Rui Guerra, Sérgio Rezende, Lúcia Murat e José Eduardo Belmonte. Na televisão atuou em importantes novelas e seriados, entre eles O Clone, Um só coração, Carga Pesada, da TV Globo. Atualmente, pode ser visto como o personagem Henrique, da novela Amor, Eterno Amor.

Heróis, o caminho do vento

A peça coloca em cena três individualidades contrastantes que trazem diferentes sequelas da guerra. Fernando tem um estilhaço de obus (projétil) incrustado no crânio que o faz perder a consciência de vez em quando. René sofre de uma lesão na perna que o impede de caminhar bem. Gustavo é rebelde, tem o orgulho ferido por ter sido abandonado por uma mulher. Em sua conversa diária, são acompanhados apenas pela estátua de um cachorro que, longe de ser um convidado de pedra, se integra ao grupo até o ponto de transformar o trio incomum em um insólito quarteto. A figura do cachorro, que um deles fantasia estar vivo, polariza de certo modo as atitudes dos personagens entre eles e sua relação com o mundo.

René, Gustavo e Fernando já não estão subordinados a uma figura militar de maior patente; agora têm que lidar com a autoridade de uma freira em um regime de vida pleno de restrições e reconciliações. Tudo corre bem, até que um vento ameaça mexer com a rotina dos três militares aposentados: uma reforma pode transformar o terraço que eles tanto prezam em único espaço de lazer do asilo. Um terraço invadido, pensam eles e resolvem tomar uma atitude contra as «artes» da Irmã Madalena, figura alegórica do poder. Mesmo que seja apenas uma fuga para um piquenique no alto do morro, a aventura se transforma em missão e repõe alguma aparência de alegria. Acima de tudo, HERÓIS é uma experiência de amizade. Amigos são os heróis que ajudam a vencer as batalhas da vida.

Cada personagem foi cuidadosamente delineado por Sibleyras para ganhar cena na pele de grandes atores, capazes de provar suas habilidades histriônicas. Na montagem brasileira, estão três gerações de atores de Brasília. Como o ranzinza Gustavo (que ainda age como general e acredita ter forças para fugir daquela situação) está João Antonio, ator, diretor e professor de teatro conceituado na cidade. Cabe ao ator Chico Sant’Anna, premiado em teatro e cinema e com vários papéis na televisão, viver o gentil e bem-humorado René (o único com alguma lucidez). E o ator, bailarino e diretor William Ferreira tem o desafio de dar vida ao doce Fernando, que sofre desmaios em função de um estilhaço de foguete que tem na cabeça. Os três prometem se unir para combater um inimigo comum: a velhice.

Elenco

João Antonio é ator, diretor e professor de teatro. Apoiou a criação de diversos grupos teatrais brasilienses e foi o primeiro assessor da área exclusiva de teatro da Fundação Cultural do DF. Atua nas áreas de Teatro, Cinema, Dança, Televisão, Vídeo e Rádio, desde os anos 60. Participou como diretor e ator em mais de 50 espetáculos teatrais, entre os quais se destacam «O Homem que Enganou o Diabo e ainda Pediu Troco», «O Rei da Vela», «Rosanegra – Uma saga sertaneja» e «Preciosas Promessas», «Pedro e o Lobo» e «Reveillon», sendo dirigido por Laís Aderne, Hugo Rodas, irmãos Adriano e Fernando Guimarães e Guilherme Reis. No cinema atuou sob a direção de Geraldo Moraes, Carlos Del Pino, Pedro Jorge, Sérgio Resende, Renée Sampaio, Emiliano Ribeiro, Suzana Amaral, Mauro Giuntini, e Márcio Curi, entre outros.Em 2010, recebeu Prêmio Especial na Mostra Candanga de Teatro do Sesc, por sua colaboração ao Teatro Brasiliense.

Willian Ferreira é ator, dançarino, professor e diretor, com vasta atuação no teatro, dança e cinema. Entre seus últimos trabalhos no teatro, destacam-se «A Obscena Senhora D», «Os Demônios» e «Resta Pouco a Dizer». Dirigiu a peça «Cabaré das Donzelas Inocentes», para o CCBB Brasília. Em cinema, atuou no longa «Araguaya – A Conspiração do Silêncio», de Ronaldo Duque e nos curta-metragens «Maria Morango», de Érico Cazarré; «Uma Questão de Tempo», de Catarina Accioly e Gustavo Galvão e «As Incríveis Bolinhas do Dr. Sorriso Sarcástico», de Gustavo Galvão. Na televisão, participou das novelas «A Favorita», de João Emanuel Carneiro, e «Viver a Vida», de Manoel Carlos, entre outras.

Chico Sant’Anna iniciou sua carreira profissional em 1980, ao lado de Bibi Ferreira, com «Gota d’Água», sob a direção de Gianni Rato, e nos anos seguintes participou de inúmeros espetáculos entre os quais «Os Rapazes da Banda», «Macbeth Mauser», «Viúva, Porém Honesta», «Arlequim, Servidor de 2 Patrões», «Rosanegra, uma Saga Sertaneja», «Biografia não autorizada de uma família», «Os Demônios», «Fronteiras», «Cru», sendo dirigido por Dimer Monteiro, irmãos Adriano e Fernando Guimarães, Hugo Rodas, Sura Berditchevsky, Antonio Abujamra, Alexandre Ribondi e Guilherme Reis. No Cinema, atuou em «Louco por Cinema», de André Luis Oliveira, «Uma Vida em Segredo», de Suzana Amaral, «Subterrâneos», de José Eduardo Belmonte, «Simples Mortais», de Mauro Giuntini, (Melhor Ator no CINE-PE/Recife/2008) e «Cru», de Jimi Figueiredo. Na televisão participou de «Cabocla», «O Rei do Gado», «Mad Maria», «JK», «Amazônia» e «Insensato Coração» entre outros. Recentemente recebeu o prêmio de melhor ator pela atuação no filme «Cru», de Jimi Figueiredo,

GUILHERME REIS – DIRETOR

Como ator participou de inúmeras montagens teatrais, entre as quais destacam-se: Os Saltimbancos, O Noviço, A Vida É Sonho, O Exercício, Pequenos Burgueses, Um Grito Parado no Ar, Caça aos Ratos, Mão na Luva, Valsa Americana, Vestido de Noiva, Arlequim Servidor de Dois Amos e Álbum Wilde, sendo dirigido por diretores como Hugo Rodas, Antonio Abujamra, Zeno Wilde, B. de Paiva, Fernando e Adriano Guimarães, entre outros. Dirigiu os espetáculos A Revolução dos Bichos (1980), Chapeuzinho Amarelo (1981), Pedro e o Lobo (1983 e 1994), A Hora do Pesadelinho (1991), Reta do Fim do Fim (Prêmio Villanueva de Melhor Espetáculo Estrangeiro de 1997 em Cuba), Movimentos do Desejo (1998), Reveillon (1999) e Dinossauros, de Santiago Serrano, com Murilo Grossi e Carmem Moretzshon. Em cinema atuou em O Sonho Não Acabou, de Sérgio Resende; A República dos Anjos, de Carlos Del Pino; Louco Por Cinema, de André Luiz Oliveira; O Cego Que Gritava Luz e O Tronco, ambos de João Batista de Andrade e «Sagrado Segredo, também de André Luis de Oliveira. Foi co-roteirista e diretor de elenco de Araguaya, A Conspiração do Silêncio, de Ronaldo Duque. Criou e é diretor do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília. Com o Grupo Cena, dirigiu Dinossauros, Fronteiras (de Santiago Serrano), Varsóvia, de Patrícia Suarez, e Bagatelas, de Susan Glaspell, além de ter atuado no espetáculo Os Demônios, de Dostoievski, com direção de Hugo Rodas e Antonio Abujamra. No momento, prepara o mais novo trabalho da companhia, Inventários, de Phillippe Myniana.

PROGRAMAÇÃO

BELO HORIZONTE – GALPÃO CINE HORTO

16.08 – 21h – Heróis, o caminho do vento

17.08 – 19h – Dinossauros

21h – Heróis, o caminho do vento

18.08 – – 19h – Dinossauros

21h – Heróis, o caminho do vento

19.08 – 19h – Dinossauros

SÃO JOÃO DEL REI – TEATRO MUNICIPAL

23.08 – 19h – Dinossauros

21h – Heróis, o caminho do vento

24.08 – 19h – Dinossauros

21h – Heróis, o caminho do vento

RIBEIRÃO PRETO

28.08 – 19h e 21h – Heróis, o caminho do vento

31.08 – 19h e 21h – Dinossauros

Mostrar más

Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

Botón volver arriba